O LAZER DOS FARAÓS – VPI TURISMO

31 de março de 2020
Israel
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Desde épocas muito remotas que a captura de animais desempenhou importante papel na vida dos antigos egípcios, já que era a primeira forma de atividade na busca do alimento. Várias cenas mostrando faraós capturando peixes, aves e animais selvagens foram desenterradas pelos arqueológos. Em virtude de sua ação protetora, a caça às feras do deserto eram verdadeiros rituais com caráter esportivo. Touros e cães selvagens, búfalos, gazelas, hienas, leões e leopardos aparecem nas cenas desenhadas desde o Império Antigo (c. 2575 a 2134 a.C.). No Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.) surgem ainda as girafas e os macacos e no Império Novo (c. 1550 a 1070 a.C.) os artistas também representam em seus quadros as caçadas de animais como leões e elefantes realizadas, às vezes, no exterior. A temática da captura de animais no deserto é clássica e tem papel dominante no repertório iconográfico dos túmulos faraônicos. A vitória sobre as bestas hostis, como o hipopótamo por exemplo, representada nesses relevos, exibem o faraó como vencedor no combate contra as forças adversas do caos. Como armas eram utilizados o laço, o dardo, o arpão, o arco e a flecha. Na caça aos pássaros também se empregava um bastão recurvado.

A partir do Império Novo o papel do faraó como esportista ganhou maior destaque, contando suas atividades nessa área como prova de sua força física. Sendo um herói guerreiro e sempre vitorioso, suas proezas esportivas eram da maior importância. O vigoroso Tutmósis III (c. 1479 a 1425 a.C.) iniciou a moda. Ele nos diz que caçou 120 elefantes no norte da Síria, que matou sete leões com o arco em determinada oportunidade e que capturou uma manada de 12 touros selvagens em uma hora, depois do café da manhã. E conta ainda que arremessou uma flecha que atravessou um alvo de cobre de cinco centímetros de espessura, sobressaindo-se 23 centímetros do outro lado e que ele, então, depositou a prova daquele estupendo recorde de boa pontaria no templo de Amon.

O rei Amenófis II (c. 1427 a 1401 a.C.), por sua vez, era apaixonado por equitação. Quando ainda era príncipe, recebeu de seu pai um cavalo para cuidar e alimentar. Uma estela erigida junto da Grande Esfinge de Gizé diz que quando era jovem, amava seus cavalos, se deleitava com eles, era perseverante em exercitá-los e conhecer suas manhas, hábil em adestrá-los e sabia penetrar seus desígnios. Seu pai, Tutmósis III (c. 1479 a 1425 a.C.), percebendo essa tendência, ordenou: Que lhe dêem os melhores cavalos do estábulo de sua majestade que se encontra em Mênfis. Digam-no para que os cuide, que os torne obedientes e que os trate com rudeza caso se rebelem contra ele. Pois bem, depois de ter sido instruído o Filho do Rei de que iria ter o privilégio de dispor de cavalos reais, agiu de acordo com as instruções. (…) Não havia igual no adestramento de cavalos. Quando ele tomava as rédeas, não se cansavam. Não suavam nem mesmo a puxado galope.

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