IMPERIO MEDIO – EXCURSÃO EGITO ANTIGO – VPI TURISMO – VIAGEM

2 de abril de 2020
Israel
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Os faraós do Império Médio restituíram a prosperidade e estabilidade do país, situação que estimulou um renascimento da arte, literatura e projetos de construção monumental. Mentuotepe II e seus sucessores da XI dinastia governaram a partir de Tebas, mas o vizir Amenemés I, ao assumir o trono que deu início início à XII dinastia por volta de 1 985 a.C., mudou a capital do país à cidade de Iti-Taui, localizada em Faium. De Iti-Taui, os faraós da XII dinastia comprometeram-se a realizar uma recuperação de áreas degradadas e melhorar o sistema de irrigação para aumentar a produção agrícola no país. Além disso, deu-se a conquista militar de toda a Núbia, rica em pedreiras e minas de ouro, enquanto trabalhadores construíram uma estrutura defensiva no Delta Oriental, chamada “Muros-do-Rei”, para defesa do Egito contra ataques exteriores.

Tendo sido garantida a segurança militar e política, e na presença de uma vasta riqueza agrícola e mineira, a população, a arte e a religião prosperaram significativamente. Em contraste com a atitude elitista do Império Antigo para com os deuses, no Império Médio assistiu-se a um aumento nas manifestações de devoção pessoal, e àquilo que pode ser designado por democratização da vida no além, na qual todas as pessoas possuem uma alma e podem ser recebidas na companhia dos deuses. A literatura do Império Médio abordava temas eruditos e personagens complexos, narrados num estilo confiante e eloquente. A escultura capturou detalhes subtis e distintos que atingiram um novo patamar de perfeição técnica; os líderes retomam o costume de erigirem pirâmides.

Cabeça de esfinge de Amenemés III em alabastro (Museu do Louvre)

No Império Médio, como forma de garantir a sucessão, os faraós ainda em vida dividiram o trono com seu sucessores, mantendo-os como co-faraós. O último grande governante do Império Médio, Amenemés III, permitiu que colonos asiáticos se instalassem na região do Delta de modo a ter disponível força de trabalho suficiente às suas particularmente ativas campanhas de construção e mineração. Estas ambiciosas campanhas, porém, em conjunto com cheias inadequadas do Nilo no seu reinado, fragilizaram a economia e precipitaram um lento declínio no Segundo Período Intermediário durante as posteriores XIII e XIV dinastias. Durante esse declínio, os colonos asiáticos começaram a assumir o controle da região do Delta, acabando por alcançar o poder no Egito, como foi o caso dos hicsos.

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