SIWA OASIS – ANTIGO EGITO – VPI TURISMO

27 de março de 2020
Israel
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Divide com a cidade de Dahab o posto de lugar que eu definitivamente voltaria para ficar mais tempo. Fica quase na divisa com a Líbia e é bem difícil de chegar (exige uma viagem de 10 horas de carro saindo de Alexandria ou 8 horas saindo do oásis de Bahariya). Toda essa dificuldade logística, porém, acabou por trazer várias vantagens à cidade. A principal é o fato deste oásis não ter entrado na rota turística convencional do Egito, de modo que ainda existe lugares possíveis de ser curtidos com calma, e principalmente, sem o assédio comum que os visitantes sofrem no Cairo ou em Luxor.

Em Siwa tudo é muito calmo e simpático. Enquanto os outros oásis do assim chamado Western Desert (Farafra, Dahkla, Bahariya) mais passavam a impressão de comunidades pobres salpicadas pelo deserto, Siwa tem o típico astral do que eu sempre esperei de um oásis: um horizonte vasto de palmeiras contrastando com o sempre amarelo do deserto. Nascentes de água, ora cristalinas, ora verdes, chamam visitantes famosos ao longo dos séculos (a piscina da imagem ali em cima é chamada “Cleopatra’s Bath”, ou banheira de Cleópatra, uma vez que a dita cuja costumava frequentar e se banhar em suas viagens ao local.

Sim, é possível mergulhar lá também e pegar as vibes positivas da famosa rainha. Mas de roupa. Nada de biquínis, sungas ou trajes sumários numa região muçulmana e altamente tradicional.

Além disso, até mesmo devido a lonjura do recanto, o comércio foi obrigado a se desenvolver localmente. Então, foi um dos poucos lugares em que eu vi artesanato de qualidade, diferente e realmente regional, diferente do mundo de “made in China” que eu encontrava Egito afora.

Quanto tempo passar? Mínimo de 2 dias (eu fiquei esse tempo e ficaria mais se pudesse), sem medo de ser feliz ou ficar entediado. É possível alugar a bicicleta e pedalar pelas palmeiras, ir até as lagoas termais, chegar pedalando e se perder na Banheira de Cleópatra, ou seguir até o Oráculo, uma construção antiga em que viviam sábios considerados oráculos nos tempos antigos – inclusive, foi lá uma das últimas visitas de Alexandre O Grande, que atravessou o deserto para se consultar com um dos sábios de então e morreu no caminho de volta.

Fica a pergunta: será que contaram alguma coisa para ele?

E, não deixe, não deixe mesmo, de fazer o passeio de 4×4 no chamado “Great Sand Sea” – que nada mais é do que o verdadeiro deserto do Saara, aquele que povoa sua imaginação desde criancinha. Dunas gigantescas, ventos, areia fininha que parece engolir os pés, mas que proporcionam um dos maiores visuais do mundo.

Isso, ah, isso sem falar do pôr do sol e dos banhos nos lagos termais escondidos deserto adentro. Uma experiência para levar para a vida é um mergulho à noite (a perfeita harmonização de frio desértico, vento gelado, água quente e céu estupidamente estrelado!).

E a comida – oohhh! – fenomenal! Recomendo Abdi, um simpático restaurante na rua principal da cidade. Experimente de tudo, sem medo: a pizza egípcia (vem com recheio e cobertura, assada na hora. A melhor que comi no país!), falafels, sucos de tâmaras, sopas, pão árabe feito na hora com mel e queijo de cabra… Nosso grupo (13 pessoas) comeu lá todos os dias, as três refeições, sempre experimentando pratos diferentes, e não teve absolutamente nenhum que ninguém não tenha adorado.

Esta foi, sem dúvida, a grande surpresa do Egito. E acho que a razão está nas expectativas: porque, bem ou mal, sempre víamos fotos dos tenplos e múmias do Egito, então ao visitá-los sabemos mais ou menos o que esperar. Porém, 2 dias no meio do deserto foi realmente de quebrar paradigmas.

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