O CROCODILO COMO DIVINDADE NO ANTIGO EGITO

2 de maio de 2019
Israel
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Tudo que existia no Egito, para os egípcios era fruto dos deuses. A fauna, a flora e até as pessoas eram regidas pelas divindades, cada deus representava uma condição da natureza.
Os deuses para eles viviam na terra, no mesmo cenário que os homens. Os templos eram construídos para o culto desses deuses, eram moradas divinas.
 
 
Dentro dos templos haviam as mais diversas estátuas, lavas e perfumadas todos os dias, vestidas e alimentadas, pois se acreditava que o Bá do deus, o que entendemos por alma, ali encarnaria e precisaria de cuidados.
 
 
A mesma lógica ocorria com o animal associado a um deus. Como Sobek, o deus crocodilo.
Essa divindade era associada à violência, sexualidade e instabilidade de personalidade, propenso aos desejos mais primordiais. O seu nome, Sbk, apesar da grande discussão no meio acadêmico para seu significado, acredita-se estar relacionado ao verbo “Impregnar” devido à fertilidade do animal. No Reino Antigo, Sobek era chamado, em textos religiosos, de “O Raivoso”, posteriormente, durante o Reino Médio, foi associado ao poder faraônico por conta de sua habilidade em agarrar sua presa subitamente e destruí-la de forma única.
 
Como na estátua, o animal também possuiria o Bá do deus, e por isso era mantido e adorado, não existem registros de sacrifícios humanos para a divindade, apesar de saber-se da existência do ataque destes répteis durante o cotidiano nas bordas do rio. Nas artes, Sobek, era representado como um crocodilo por inteiro ou por um homem com cabeça de crocodilo com uma coroa em formato de plumas. Porém, existem outros deuses que tinham representações associadas ao animal, como as deusas Taueret e Âmit.
 
 
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