IMPERIO NOVO – ANTIGO EGITO – VIAGEM DE AVENTURA – VPI TURISMO – PACOTE EGITO E TERRA SANTA

2 de abril de 2020
Israel
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Os faraós do Império Novo estabeleceram um período de prosperidade sem precedentes, ao assegurar as fronteiras e reforçar os laços diplomáticos com seus vizinhos. Campanhas militares levadas a cabo sob o comando de Tutemés I e seu neto Tutemés III, alargaram a influência dos faraós para o maior império que o Egito já havia visto. Quando Tutemés morreu em 1 425 a.C., o Egito prolongava-se desde Nia no norte da Síria até à quarta catarata do Nilo, na Núbia, cimentando fidelidades e abrindo caminho para importações essenciais como bronze e madeira. Os faraós do Império Novo iniciaram uma campanha de construção em grande escala para promover o deus Amom, com culto assente em Carnaque. Também construíram monumentos para glorificar suas próprias realizações, tanto reais como imaginárias. A faraó Hatexepsute usou tais meios como propaganda para legitimar sua pretensão ao trono. Seu reinado bem sucedido foi marcado por expedições comerciais a Punte, um elegante templo mortuário, um par de obeliscos colossais e uma Capela em Carnaque. Apesar de suas realizações, o sobrinho e enteado de Hatexepsute, Tutemés III tentou fazer desaparecer o seu legado perto do fim de seu reinado, possivelmente em represália pela usurpação do seu trono.

As quatro estátuas colossais de Ramessés II na entrada do templo de Abul-Simbel

Sob Tutemés IV (1 397-1 388 a.C.) o Egito realizou uma aliança com Mitani para empreender ataques contra o Império Hitita. Com Amenófis III foram edificados os templos de Luxor, o palácio de Malcata e o Templo de Milhões de Anos, do qual atualmente só restam os conhecidos “Colossos de Memnon”, além do templo de Amom em Carnaque ter sido ampliado. Durante seu reinado, colheitas férteis e excedentes, permitiram a Amenófis III assegurar relações com os reinos orientais e com os nobres das cidades sírio-palestinas por meio de acordo diplomáticos, alguns dos quais envolvendo casamentos reais. Cerca de 1 350 a.C., a estabilidade do Império Novo foi ameaçada quando Amenófis IV subiu ao trono e instituiu uma série de reformas radicais e caóticas. Após mudar o seu nome para Aquenáton (O Esplendor de Aton), decretou como a divindade suprema o até aí obscuro deus Sol Atom, suprimindo o culto de outras divindades e atacando o poder religioso instalado. Mudando a capital à nova cidade de Aquetáton (Horizonte de Atom, atual Amarna), Aquenáton tornou-se desatento aos negócios estrangeiros, deixando-se absorver pela devoção a Atom e pela sua personalidade de artista e pacifista. Durante seu reinado as relações comerciais com o Mar Egeu (minoicos e micênios) são cortadas e os hititas começam a fazer perigar a soberania egípcia na Síria. Após sua morte, o culto de Atom foi rapidamente abandonado, e os faraós Tutancâmon, Aí e Horemebe apagaram todas as referências à heresia de Aquenáton, agora conhecida como Período Amarna.

Fragmentos do tratado de paz entre os egípcios e hititas

Sob Seti I, o Egito controlou revoltas e conquistou a cidade de Cadexe e a região vizinha de Amurru, ambas localidades palestinianas.  ascendeu ao trono por volta de 1 279 a.C., prosseguindo a construção de um número significativo de templos, estátuas e obeliscos; foi o faraó com a maior quantidade de filhos da história (110 filhos). Transferiu a capital do império de Tebas para Pi-Ramessés no Delta Oriental. Ousado líder militar, comandou seu exército contra os hititas na Batalha de Cadexe em 1 274 a.C. e depois de um impasse, assinou em 1 258 a.C. o primeiro tratado de paz conhecido da história, o Tratado de Cadexe, onde ambas as nações comprometiam-se a se ajudar mutuamente contra inimigos internos ou externos. O tratado foi selado com o casamento de Ramessés II e a filha mais velha do imperador Hatusil III.

A riqueza do Egito fez dele um alvo tentador para uma invasão, em especial de líbios e dos chamados povos do mar. No reinado de Merneptá ambos os povos se aliaram com o objetivo de atacar o Egito, incitando também os núbios à revolta. Com a sequente derrota dos invasores, os revoltosos acabariam por ser suplantados. Durante o reinado de Ramessés III o faraó conseguiu expulsar os povos do mar para fora do Egito em duas grandes batalhas, no entanto, eles acabariam por assentar na costa palestina e durante o reinado de seus sucessores tomariam por completo a região. Entretanto é importante lembrar que o Egito não estava enfrentando apenas problemas externos. Após a morte de Ramessés II e a subida ao trono de seu filho Merneptá, a instabilidade política assolou o Egito. Diversos golpes de Estado depuseram muitos faraós em pouco tempo e diversos distúrbios civis, corrupção, revoltas de trabalhadores e roubos de túmulos contribuíram à instabilidade interna. Como forma de ganhar popularidade, durante o início da XX dinastia foram concedidas terras, tesouros e escravos para os sacerdotes dos templos de Amom, o que fortaleceu o poder destes, e esse poder crescente fragmentou o país durante o Terceiro Período Intermediário

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