ÉPOCA TINITA – VIAGEM – VPI TURISMO

2 de abril de 2020
Israel
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No século III a.C., o sacerdote Manetão estabeleceu uma cronologia dos faraós desde Menés aos seus contemporâneos, agrupando-os em 30 dinastias, um sistema ainda em uso atualmente. Escolheu para começar a sua história oficial Menés, que se acredita ter unificado os reinos do Alto e Baixo Egito (c. 3 100 a.C.). Na realidade, a transição para um Estado unificado ocorreu de forma mais gradual do que os escritores egípcios relatam, e não há registro coetâneo de Menés. Alguns académicos acreditam que Menés pode ter sido Narmer, que aparece vestindo trajes reais na cerimonial Paleta de Narmer em ato simbólico de unificação, ou Atótis, cujo nome de Nebti (Mem) pode ter inspirado o nome grego. Seja como for, por ainda não ser totalmente compreendido, o episódio de unificação e formação do Egito foi explicado de várias formas: a formação de Mênfis (adquiriu importância como centro comercial, administrativo e cultural); dominação gradual (mesopotâmica, núbia, deltaica ou alto egípcia); integração regional (alianças, guerras e trocas culturais); comércio (explicaria o abandono de alguns sítios deltaicos em detrimento de outros); pressão populacional (do sul ao norte); uniformidade religiosa.

Na Época Tinita, que compreendeu a I e II dinastias, o Egito era governado a partir de Tinis, que nesse momento eclipsou politicamente Abidos, cuja função a partir de então seria apenas religiosa e mortuária. Sob Atótis, filho de Narmer, campanhas foram feitas para subjugar rebeldes na Núbia e um famoso templo dedicado a Neite foi fundado em Saís. Contudo, talvez a maior realização destes faraós foi a fundação de Mênfis, atribuída por Heródoto a Menés, e que tornar-se-ia capital do Egito a partir da III dinastia. Dentre os sucessores imediatos de Atótis, reinou Merneite, filha de Quenquenés, que atuou como regente de Usafedo. Sob Quenquenés e Usafedo, novas campanhas foram feitas; o primeiro representou-as como expedições navais, enquanto o segundo aparece atacando trogloditas no Oriente. Miebido, sucessor de Usafedo, enfrentou disputa dinástica em seu reinado, que terminou com a sucessão do usurpador Semempsés, que ordenou que seu nome fosse apagado das inscrições, mas ele próprio foi vítima do mesmo destino ao ser omitido da lista de Sacará. Sob Queco, foram instituídos os cultos da cabra de Mendés e dos touros Mnévis de Heliópolis e Ápis de Mênfis, e Binótris fez campanhas e aceitou a sucessão feminina. Sob os últimos faraós da II dinastia, cuja identidade é debatida, o conflito norte-sul piorou e as fontes citam a expedição nortenha que chegou na cidade de Nequebe, centro de culto de Necbete situado perto de Hieracômpolis, que foi combatida e deixou dezenas de milhares de nortenhos mortos. A paz foi alcançada e cimentada com o casamento do faraó com uma princesa do Baixo Egito.

O crescente poder e riqueza dos faraós se refletiu em suas mastabas elaboradas e em estruturas de culto mortuário em Abidos, usadas para celebrar o faraó endeusado após a morte. E a forte instituição da realeza serviu para legitimar o controle estatal sobre a terra, trabalho e recursos que foram essencialmente à sobrevivência e o crescimento da civilização.

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