Amenófis III – FARAÓ – ANTIGO EGITO- VPI TURISMO

28 de março de 2020
Israel
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Amenófis III, ou em egípcio antigo Amenhotep III, foi um faraó da XVIII dinastia egípcia. O seu longo reinado de cerca de quarenta anos correspondeu a uma era de paz, prosperidade e de esplendor artístico no Antigo Egito. Estima-se que governou entre 1389 a.C.- 1351 a.C. ou entre 1391 a.C. – 1353 a.C.

Era filho do rei Tutemés IV e de uma esposa secundária, Mutemuia. Ascendeu ao trono quando ainda era uma criança, talvez aos dez ou doze anos.

Casou com Tiye, uma jovem que não era oriunda do meio nobre. Por altura do seu casamento fabricaram-se escaravelhos comemorativos com cerca de dez centímetros, nos quais se comunicava o nome do pai e da mãe da noiva (Yuya e Tuya respectivamente). Estes objetos foram enviados um pouco por todo o Egito e também para o estrangeiro. O irmão de Tiye, Anen, viria a exercer altas funções como sacerdote de Amon e Rá-Horakhty.

Reinado

No começo do seu reinado (ano 5) reprimiu uma pequena revolta na Núbia, terra dos núbios, povos negroides, mas de uma forma geral o seu reinado ficou marcado pela paz, graças às campanhas militares que tinham sido realizadas pelos seus antecessores, como Tutemés III, e que tinham feito do Egito uma potência respeitada. Amenófis recorreu mais à diplomacia do que à força, como mostra a troca de correspondência entre o faraó e os soberanos de Amia (Síria), Babilônia e Arzaua (Anatólia). Fez parte das alianças com estes impérios o casamento com princesas que se tornaram suas esposas secundárias.

As relações comerciais com o estrangeiro permanecem cativas: do Chipre o Egito recebe o cobre e da Babilônia cavalos e lápis-lazúli, trocando estes bens por ouro da Núbia.

No ano vinte e oito do seu reinado iniciaram-se os preparativos para o jubileu que celebraria os trinta anos do seu reinado. Por esta altura, o faraó pretendeu afirmar-se como filho do deus Atom, para desta forma limitar a influência dos membros do clero de Mona, que sendo detentores de terras, minas e mesmo de uma frota e polícia tinham uma influência cada vez maior na política egípcia. Esta situação levou a conflitos entre os partidários das duas divindades. O seu filho e sucessor, Amenófis IV (Aquenáton) levou as ideias do pai às últimas consequências, rompendo com o clero de Mona e fazendo de Atom a única divindade digna de culto. Para além do jubileu do ano trinta do seu reinado, realizaram mais dois jubileus, no ano trinta e quatro e no ano trinta e sete.

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